GARAGE ROCK RIO DE JANEIRO - Ponto de encontro das tribos de rock do Rio de Janeiro
Garage Rock do Rio de Janeiro
Por: Diogo Santos de Aquino
Estava
fazendo uma
pesquisa sobre o GARAGE rock do Rio de Janeiro, mais não encontrei nada na Internet que pudesse falar do assunto, então pensei em postar
aqui sobre o lugar que eu frequento todos os sábados à noite e detalhar tudo que acontece por lá.
Garage Rock Rio do Janeiro, O Garage foi o nome dado por motoqueiros
que frequentam o local, fica situado no bairro da Praça da Bande
ira zona norte do rio, e é ponto de encontro de moto clubes e Tribos de todos os tipos do rock, o garage fica dentro do bairro da Vila Mimosa na Rua Ceará, conhecido como o maior ponto de Merétrico do Rio de Janeiro.
O ponto de encontro de tribos do rock " O Garage " não fica dentro da zona merétrica e sim ao redor dela, na entrada da rua Ceará começa o primeiro point e ponto de encontro alternativo, o Bar Havy Duty, com shows ao vivo de bandas cover conhecidas
no meio do Metal.
*entrada do garage na rua ceara
Ao longo da rua Ceará, tem muitos bares que é frequentado pelas pessoas que vai ao local e que também são conhecidos como os bares das tribo como o
Bar dos Punks, alternativo, Oásis, bar dos Gódicos, o GLS Rock que é frequentado pelos homosessuais e simpatizantes, o lugar é cheio de pessoas e é totalmente gratis, com muita musica eletronica e eletro house.
O Garage é frequentado pelas tribos Punk, metal, grunge, gótico, alternativos, emo, new metal, e inúmeros estilos; com maquiagem pesadas e roupas escuras sensuais, assim como os da tribo Gótica, chamam atenção por onde passam.
O lugar tambem é frequentado pelos jovens Junks como são chamados, esse tipo voce pode encontrar por todos os cantos das ruas usando drogas como maconha e cocaína, o lugar não tem nenhum ponto de vendas das drogas, mais os que frequentão são os que trazem para ser usadas no local, pela regra local é proibida a venda de drogas o motivo nunca foi revelado.
Só para lembrar a policia passa de 10
em 10 minutos no local, ou seja o local é bem policiado a noite.
Mais em qualquer melhor lugar no mundo sempre tem gente usando drogas e fazendo besteiras, isso já é normal, cabe a policia faser seu trabalho, por mais que seja difícil, porque não dá para se traçar um perfil de usuário no local porque todos aparentam ser de famílias de classe média.
O garage começa na quinta feira com bandas ao vivo no bar Havy Duty, já na sexta feira o lugar frequentado é a Lapa, mais no sábado o lugar é o garage, porque é o dia que mais enche no local.
O lugar também tem 2 igrejas evangélicas, um centro social ( AMOCAVIMwww.vilamimosa.com.br ou http://www.portalclickrj.com.br/vilamimosa/ ), lojas de mecânica para motos, uma garagem de ónibus, deposito de ferramentas da prefeitura, fabrica de latcinios e carnes bovinas, também conta com duas estação de trem a São Cristóvão e Praça da Bandeira e uma de metro e inúmeras linhas de ónibus que liga a baixada fluminense, centro da cidade, e zonas norte, sul e oeste do rio de Janeiro e pontos de táxi.
Afinal de contas o garage é muito f...
Curiosidades do garage ( vila mimosa )
A Vila Mimosa é uma das mais famosas áreas de prostituição da cidade do Rio de Janeiro. Vila Mimosa é quase centenária. Nasceu com o desembarque de mulheres do leste europeu em fuga da Primeira Guerra Mundial, pobres e sem os maridos.
O primeiro local foi a Zona do Mangue, próxima à atual Avenida Presidente Vargas, no centro do Rio.
As polacas, como eram conhecidas, misturaram-se às nativas ao longo dos anos, até desaparecerem. Foram perseguidas e mudaram quase uma dezena de vezes de logradouro, à medida que a cidade se modernizava.
A refeitura do Rio precisou de uma das instalações, e acabou removendo todas as prostitutas para a Rua Ceará na Praça da Bandeira. ( fonte: wilkipédia )
A HISTÓRIA COMPLETA DO GARAGE
O Garage foi uma casa de shows, um espaço underground por cerca de 15 anos responsável por revelar novas bandas do rock carioca e nacional. Nos anos 90, foi lá que o heavy metal carioca fez sua morada, quando a casa virou a Meca do gênero.
*antigo casarão, berço do garage
Nasceu sob o signo do nome de Garage Art Cult ainda na década de 80.
Funcionou num antigo casarão pertencente ao Moto Clube do Brasil, que serviu de abrigo inicialmente para concorridas sessões de vídeo rock que logo daria lugar a antológicos shows de grupos de todo o Brasil e exterior. Abreviado para Garage e após sucessivas trocas de administração, se transformou no berço de vários outros artistas e gêneros musicais, que,
vedados no mercado musical estabelecido e sem dinheiro para
jabá, encontravam ali o espaço para crescer.
Sua programação privilegiava o punk, o metal e bandas pouco conhecidas comoRatos de Porão. Marcelo D2, por exemplo, nos dias mais difíceis, chegou a dormir lá por várias noites, debaixo do palco. Foi no Garage, também, que o Los Hermanos tocou, pela primeira vez para o público, "Anna Júlia", a música que levaria a banda ao sucesso e que transformaria Marcelo Camelo num ícone com fãs fervorosos, capazes de esgotarem os ingressos do Tim festival com dias de antecedência.
Muito mais que uma "boate", o Garage sempre foi um grande celeiro do rock carioca. Afamado, o local já recebeu shows de bandas internacionais como Buzzcocks, Madball e Agnostic Front.
Quando o Garage começou, lá nos idos dos anos 90, a pacata Rua Ceará só abrigava prédios decadentes, com residências de moradores de baixa renda, além de, curiosamente, um Centro Espírita, o próprio Rotary Club (onde o Garage funcionava) e uma oficina do clube de motoqueiros Balaios. E foi assim durante anos. Nos últimos tempos de existência, entretanto, com a abertura do Bar Heavy Duty, junto à oficina dos Balaios, e da transferência da Vila Mimosa, a mais tradicional zona de prostituição da cidade, que a prefeitura "relocou" lá, a Rua Ceará, se transformou num ‘oba-oba’.
Jovens de todas as idades passaram a freqüentar a rua, atraídos pelos módicos preços dos bares, biroscas e barracas da região, e, boa parte, pelo som, rock de certa qualidade, tocado gratuitamente em generoso volume até o amanhecer. Criou-se, assim, como muitos chamaram, o "Baixo Ceará" ou "Baixo Metal", numa referência aos longos cabelos e às tais roupas pretas usadas por boa parte dos freqüentadores. Hoje o termo já foi substituído, porque o que configura a região é a lenda do Garage. Por isso, só no site de relacionamento orkut existem cerca de cinqüenta comunidades dedicadas ao lugar.
Numa delas, 3.650 pessoas trocam mensagens diariamente e produzem enquetes intitulado “Há quanto tempo você não vai ao Garage?”. Desta forma, fazem parecer até que a casa nunca foi fechada. São jovens, que em sua grande maioria nunca freqüentaram sequer a casa de show, mas mitificam o lugar freqüentando a rua Ceará para beber e ouvir rock nos bares como antigamente.
Pode se dizer que a rua tem seu perfil delineado pela presença de dois públicos que se completam: os fãs de metal e blues, atraídos pela fama do Garage e pela música do bar Heavy Duty (que segue firme e forte), e os balaios, esses antigos habitantes da rua. O grupo de motoqueiros tem lá sua sede, onde faz reuniões semanais às sextas. O desfile de Harley-Davidson e jaquetas de couro marca um território que tem no bar Heavy Duty sua ambientação privilegiada. A intensa luz vermelha mancha a rua escura, as paredes ícones da cultura ‘on the road’ evocam outro tempo e outro lugar.
Num site dedicado a turistas, o lugar é descrito assim “Não há no Rio de Janeiro rua semelhante a Ceará”. Esta é mais pura verdade, independente de como fique o novo Garage Clube, esta zona da cidade a caminho da Vila Mimosa próxima - a zona de prostituição mais antiga do Rio – grupos de homens e mulheres, jovens ou nem tanto, construíram seu próprio reduto inspirado em uma cultura bem distante da massificação, fazendo com isso que mesmo sem estar aberto, a rua ainda seja o point mais freqüentados por roqueiros da cidade.
Site dos bares do Garage Rock
